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Sobre política….

Sempre sonhei em ver as pessoas mais envolvidas com política. Sempre achei isso crucial para uma mudança positiva profunda em nossa sociedade.

Achava que, se as pessoas se envolvessem e discutissem mais teríamos mais chances de fazer boas escolhas na hora de eleger nossos governantes.
E por um tempo achei que estivéssemos rumando por esse caminho. Mas estava enganado.

O que vi foi uma sociedade saindo de um quase total descaso quanto ao assunto, pois valia a máxima “política não se discute”, para uma cheia de fanáticos religiosos que adoram deuses de terno e gravata que sentam-se nos tronos de Brasília.

E isso não é nada bom…

Eu sonhava com um povo que, mais esclarecido, DISCUTIRIA sobre assuntos relevantes, como a política. Mas ao invés disso recebemos novas gerações de militantes cegos e incapazes de conversar sobre qualquer assunto, pois seu ponto de vista para eles não é mera opinião, mas dogma.

O que nossas escolas vem formando são pessoas inaptas ao diálogo. Insensíveis e avessas a opiniões diversas, mas que declamam “odiar qualquer tipo de intolerância”, algo absurdo e paradoxal de se dizer.

Mas quem percebe a sútil diferença? Afinal, em nome de um Deus de amor a humanidade já matou milhões. Impor a “tolerância pelo ódio” não seria assim tão controverso, desde que o fim justifique os meios e que favoreça o discurso da pauta.

Nossos ídolos já foram astros de rock, dançarinas de pagode, participantes do BBB e agora, porque não, eles são nossos políticos. Quem poderia imaginar?

Não me sinto feliz com isso. Afinal, a idolatria continua sendo um grande pecado (não contra Deus, mas contra nós mesmos) que nos leva sempre à ruína.

Abrir a mente é fundamental para que haja transformação positiva e discutir é imprescindível para evoluir. Não há progresso quando uma única voz é ouvida. Pois dela saem sempre as mesmas ideias.

Precisamos de pluralidade (de verdade) e de diálogo entre as diversas esferas da nossa sociedade. E isso começa por cada um de nós.

Essa avalanche de acusações entre defensores de direita e esquerda não tem gerado nada de bom para o nosso país. Pessoas deixam de se falar, rompem relações de amizade, passam a fazer fofoca e intriga com o nome do outro e tudo por um punhado de ideologia cuja prática é corrompida pelos representantes que assumem o poder.

Quem ganha com isso?

Emissoras de TV e a imprensa de modo geral manipulam a opinião pública o tempo todo em prol de interesses próprios (e de audiência) e nós temos sido marionetes nas mãos dessa gente. Cada um escolhe aquele que fala o que mais lhe apraz para o servir como a um deus. E o segue cego.

Compartilhamos “informações” de origem duvidosa ou, no mínimo, sem checar a fonte ou veracidade apenas porque favorece o discurso que amamos. Sem meias palavras, isso se chama MENTIRA e CONIVÊNCIA, respectivamente. Não faça isso, é algo muito sério! Nosso ego é acariciado, mas o país perde com isso. E damos força às correntes do mal que se propagam pelas redes.

De chacota em chacota. De piada em piada. Levamos na brincadeira assuntos sérios como educação, saúde e segurança pública. Brigando por nossas predileções ideológicas e divididos. Quando chegam as crises, normais na vida, estamos sempre despreparados. E pagamos o preço. Até com vidas. Brincamos com coisas sérias e recebemos um Brasil de brinquedo. Um vagabundo, que quebra fácil e deixa a criança chorando.

Não haverá nenhum messias para nos salvar em Brasília. Precisamos de mais responsabilidade. Precisamos nos unir como povo. Precisamos ser intolerantes com a corrupção. Precisamos parar de votar em ladrões, não importa se de direita ou esquerda. Não importa se já votamos antes ou não. Não importa cor, raça ou religião.

Nada disso é parâmetro para cargos públicos. Se é homem ou mulher. Hétero ou homosexual. Branco ou negro. Não se vota em alguém por nada disso. Um candidato que se apresenta nesses termos jamais deveria ser considerado. Trata-se de manipulação explícita. Um cego pode ver isso!

Enquanto nos digladiamos e acusamos o político de estimação do colega, mas fechamos os olhos para o nosso, perpetuamos a calhordice e a mediocridade em nosso meio.

É preciso tratar nosso país e nossa responsabilidade social com seriedade. É preciso entender que somos nós quem perdemos sempre. Eles fazem alianças, mandam furtunas para bancos no exterior, fazem acordos de delação premiada, revezam-se no poder e continuam comendo o melhor da nossa terra.

E nós? Até quando vamos nos contentar com futebol e cerveja gelada? Pão e circo. Migalhas!

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