Quando a adaga afaga o peito.
Quando a amarra conforta o torso.
Quando o espinho adorna a fronte.
Quando o grilhão compraz o corpo.
Toda a carne se sente nua.
Todo herói se sente fraco.
Todo o consolo não dá amparo.
Toda palavra se vai… ao vento…
Assim como os sentimentos.
Mas pior que a adaga, a amarra o espinho e o grilhão.
E que toda dor que abate a carne, a alma ou o coração.
É ver morta a fé do afortunado ou do abatido.
É a fé que nos envolve, move e vivifica.
Quero louva-lá por suas benesses!
Quero invoca-la com minhas preces!
Pois sua presença cura até a mais profunda ferida.
A fé é o sol que nasce nos dias da luz mais pura e resplandecente!
Mas que só floresce antes, bem antes da aurora.
Quando os tolos ainda veem somente a escuridão.
Ela só pode ser vista pelos loucos que creem.
Esse é maravilhosoooooooooo. Gostei demais.
Obrigado linda!